Saturday, June 12, 2010

Coisas da cabeça

Eu não sei muito de biologia, mais da metade do que aprendi na escola já foi embora. Mas há de ter uma explicação biológica para a dor no peito que a gente sente quando perde um amor, sofre uma decepção, sei lá.
Pois, veja bem, quando estamos apaixonados, a barriga cola nas costas gerando um frio tremendo lá dentro, como se a gente estivesse em uma montanha-russa; a cabeça, vai para as nuvens, como se andássemos em pernas de pau e o coração, parece uma escola de samba, mas isso porque os batimentos aceleram mais rápido do que a gente possa contar e de tão rápido que bate, parece que quer sair do nosso corpo.
Isso acontece! Aceleração dos batimentos cardíacos, é real, é biológico, faz sentido.

Mas quando a gente está triste, porque a paixão não dá assim tão certo, não tem barriga, cabeça e nem batimento cardíaco. Parece que uma pedra se instaura no lado esquerdo do peito, bem pontiaguda que vai furando para todos os lados, pesando e, ao mesmo tempo, gerando um vácuo. Um vazio pesado e pontiagudo que dói, dói, dói muito… Desses que parece que se a gente abrisse o peito e arrancasse, a dor iria embora right away, o 'tirar com as mãos'.
Mas isso nunca resolveria, porque, na verdade, o coração está bem, batendo, não há nada de errado com ele, não fisicamente.
O que será então que gera essa coisa estranha que parece que vem dele, mas que, na verdade, está tudo dentro da nossa cabeça?

Eu queria saber mais de biologia, só pra poder entender melhor essas coisas do coração (ou da cabeça). A única coisa que sei, é que a primeira vez que senti o vazio pontiagudo e pesado no lado esquerdo do peito, entendi porque que o órgão que ocupa essa espaço, é tão usado como metáfora para coisas do amor. Faz todo o sentido do mundo!
Tanto quanto a biologia.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS PESSOAL!