Thursday, January 29, 2009

Mãos...

Só fui me tocar hoje que sou apaixonada por mãos com movimentos precisos.
Meio estranho, né?

Mas veja se não faz sentido: adoro assistir programa de culinária só para poder assistir as mãos do chef, cortando, mechendo, amassando tudo sempre com muita maestria e charme... nas mãos! Faz tudo parecer tão certo, tão fácil, tão atraente!

E o que dirá um par de mãos vestidas em um par de luvas cirúrgicas?
Isso é pra levar qualquer um à loucura!
Os movimentos ficam mais leves, mas ao mesmo tempo firmes. Um ar de profissional...
É como se pudéssemos confiar qualquer coisa àquelas mãos. Ou esperar qualquer coisa delas...

Para falar a verdade, mãos com unhas bem feitinhas não me fazem muita diferença, e as com unhas roídas mal me encomodam. Mãos digitando me dão fanikito!

Gestos de professores de exatas explicando a matéria também são interessantes, como eles usam as mãos para eplicar trigonometria com tanta convicção, ou até mesmo a regra da carona.

Taí, sempre tive isso dentro de mim, mas só hoje fui notar, enquanto usava um par de luvas cirúrgicas limpando uns objetos, cheguei até a ficar orgulhosa.



Sunday, January 25, 2009

Eu só queria receber aquele um email...

Sabe quando você está naqueles dias em que nada serve, você se sente esquecida e não importa o que digam a você, ou quem diga a você - você só quer ouvir de uma pessoa?

Nossa! Odeio isso... você se sente uma pessoa arrasada, sem nem mesmo saber o porquê e tudo perde a graça a não ser a imaginação, um sonho acordado ou uma lembrança com...
ahhh NÃO!

Você evita, mas não adianta, o pensamento dá voltas, e voltas, acabando sempre no mesmo lugar. E o pior de tudo: nunca temos certeza de nada, porquê nos sentimos assim, ou como agir. Talvez... Talvez a única certeza que tenhamos é que toda a confusão não é recíproca.

É eu odeio dias como esse...
Graças a Deus que não estou em um deles!

Friday, January 23, 2009

Vício Maldito

Ando assistindo muita tv.
E depois que o faço, odeio. Me odeio.
Mas passa um pouco e volto pra tudo de novo.
Confesso!


Na TV tenho a maior desculpa para o meu ócio. Será?

Sunday, January 11, 2009

Só uma corridinha na praia

POST ESCRITO EM 07.01.2009

Estava eu, acompanhando minha família – contra a minha vontade, à praia (Nunca gostei muito, gosto de ir, tomar sol na praia é legal, o mar é gostoso, mas por poucos dias – assunto suficiente para um outro post). E como tenho caminhado/corrido regularmente em uma praça perto de casa, aproveitar a areia batida da praia em questão para fazer o exercício seria o mínimo que a tal viagem a contra-gosto poderia me oferecer.
Coloquei meu par de tênis de exercícios e fui. Sozinha. Da saída do condomínio até a praia fui caminhando e me aquecendo, pois chegando lá pude sair correndo como dizem os canadenses "right away". Ao sair do condomínio guardei o mp4 no bolso, pois não queria correr o risco de ser roubada de novo - tudo bem que dessa vez estava em uma praia, mas... nunca se sabe – correr ouvindo o som do mar parecia melhor idéia mesmo. A portinha de entrada do condomínio devia ficar em 1/3, 1/4 da praia – corri até a ponta mais próxima da costa e o fiz em uns 10 min, parei por um tempinho, respirei. Afinal, na praça em frente de casa geralmente corro uns 4, 5 minutos e ando 45 seg – o que é uma volta ao redor do local e geralmente faço três dessas e me dou por satisfeita. Resolvi correr mais uns 10 minutos e nisso teria feito mais do que normalmente – não que eu corra por obrigação, até gosto. Mas conheço meus limites e ficar sofrendo por exercícios físicos realmente não faz o meu tipo.
Ok, deram os 20 minutos e não me senti encomodada. Resolvi ir continuando... vi uma mulher resolvi parar onde ela estava, passei a mulher; vi dois garotos resolvi colocá-los como linha de chegada, passei os meninos. Nisso minha boca secava, mas eu me sentia bem – foi aí que resolvi chegar até a outra ponta, o que me levou mais uns 15 minutos. Sei que correr 35 minutos não é a coisa mais incrível do mundo, mas para alguém que geralmente corre 15, parando periodicamente, correr 35, sendo 20 diretos; eu estava bem feliz comigo mesma, digo, na parte física!

A mudança que isso causou em mim, porém, é que, claro, antes de chegar ao final mesmo, fui ficando cansada, a sede insuportável (na minha cabeça, pelo menos) e eu pensava "também, não sei pra que tô me matando, sou super magra, corro porque quero, não estou competindo nada, vou ficar aqui sofrendo pra quê?". Mas foi aí que decidi. Não adiantava eu me satisfazer, achar que estava bom e pronto. Uma vez que escolhi uma linha de chegada, definitiva – e eu sabia que se quisesse mesmo, chegaria lá – deveria ir até o fim. Me propus à aquilo. Tantas coisas na vida comecei e acabei deixando de lado, pela metade, tantos meio sonhos, algumas meia realizações, simplesmente porque me dava por satisfeita então parava. E vi que se não fosse capaz de terminar nem isso...
Tomei gosto pela corrida, cheguei até o final. Mesmo. Não encostei na paredinha com árvores porque também não queria fazer um papel de idiota chegando até o último centímetro, né. Mas cheguei, dei meia volta e dei uma andadinha... Mais adiante me rendi, tirei o tênis, andei na beira do mar – imagem bem de cinema mesmo. E claro, vim pensando. Um turbilhão de coisas e ao mesmo tempo uma só: o rumo que eu queria dar a minha vida. Consegui enxergar que quando um objetivo é atingido, outros rapidamente têm que ser lançados, tenho que procurar coisas das quais sei que sou capaz de fazer e tenho que me desafiar. Sempre! Quero poder dizer mais de uma vez "eu sei que sou capaz de chegar lá, então por que não?".
Ainda na volta, a qual fiz bem calma, andando olhando o mar e a areia, vi uma conchinha e peguei, quero guardar para poder guardar esse momento pro resto da minha vida. Essa conchinha me lembrará que tenho que sempre me renovar e me desafiar. Mais adiante, resolvi pegar uma para minha mãe, dividir esse momento com ela – e assim decidi demonstrar mais para minha família o quão sou grata por tudo que eles fazem por mim, o diálogo é necessário e limites também. Equílibrio para tudo. Então decidi pegar uma para o meu pai e fazer um chaveiro. Lembrei que era aniversário da minha irmã mais nova e peguei uma como presente – senti que não seria justo com a do meio, a pessoa mais fiel à família que conheço, ela nos trata como seu maior tesouro, sempre foi assim. E nisso não podia ficar sem pegar uma para o meu irmão. Virou um festival de conchinhas!

Acredito que seja por essas e outras que chamam a Natureza de mãe.
(sem comentar todo o fato que temos de cuidar dela, porque do jeito que anda, logo, logo a gente tá indo pro espaço literalmente)

Desculpem o excesso de escrito. Só queria mesmo registrar isso.