Wednesday, August 5, 2009

Avaritia et Luxuria

"Dois impulsos únicos, correspondendo a duas funções únicas, parecia estarem vivos naquela multidão – a do lucro, a do gozo."
A Cidade e As Serras – Eça de Queiroz

And that's pretty much what it is all about, isn't it?
Getting prettier, what for?
Dressing cool, why?
Studying hard, so you can get a good job, therefore you'll get good money; because… ?
The French may say ces't la vie.
Well, I'd say our vies are getting shittier everyday.

5 comments:

Mari Lopes said...

Lis, tenho tantas coisas para dizer, mas cada vez que penso sobre isso fico muito ansiosa. Por isso vou te dizer somente a solução que encontrei para me acalmar quando isso acontece:

PENSAR diferente, tentar AGIR da forma como acredito, não como a mídia e outras pessoas nos impõe e tentar ser menos EGOÍSTA, o egoísmo está acabando com a gente.

Meu cunhado diz uma coisa que eu adoro: "Temos que sair da cadeia alimentar".

Mari Lopes said...

Que susto, achei que o meu comentário tinha sido agressivo. Hehehe
Lis, eu acho que não existe ninguém nesse mundo que não esteja revoltado com alguma coisa. Tu foste muito sincera e expôs o que estava sentindo, o que faz muito bem, a sensação é que tiramos um pouquinho do peso das nossas costas.
Teu comentário me inspirou para um próximo post ;)
Obrigada!

teoriasrabugentas said...

É duro... Eu sempre digo isso, mas ninguém me ouve. Quer dizer, não sou tão direto. E falo de outra maneira. Mas o contexto é esse mesmo... Se houver solução, grite! No mais, te conheci pelo youtube (eu acho que é você), quando procurava músicas de Maria Gadu. Achei esse espaço bom e passo a segui-lo. Parabéns pelo conjunto da obra!

Mari Lopes said...

Obrigada pelo coments. Eu também estou meio devagar no mundo bloguístico. Quando vc vai nos presenter com mais um dos seus belos textos?
Bjos

(¯`·._.·[««©¡§ëy»»]·._.·´¯) said...

Concordo em gênero, número e grau (como diria os nossos professores de português).

Fato. Ando pensando muuuuuuuito nisso ultimamente e a conclusão que eu cheguei foi a seguinte:

Nossos problemas inventados, nossos objetivos massificados, nossos desejos manipulados, nossa sociedade INSANA, é insignificante.

Tudo não passa de bolshit (não sei se escreve assim).
Pode parecer clichê, mas a vida é nossa, não devemos nada a ninguém, mesmo, logo, não devemos trilhar por esse ÚNICO modelo absurdo e primitivo de viver.