Ela quebrou a cabeça mas não conseguiu, não conseguiu a mínima coerência ao tentar reproduzir na cabeça, ao tentar reviver aquele momento para que pudesse escrever a respeito. Para que pudesse registrá-lo da forma merecida.
Bom, não o fez assim que aconteceu, não conseguiria fazê-lo agora.
O que ela lembra, porém, é que ao chegar mais perto daquela bateria de 300 componentes, sem ao menos vê-los, ao ouví-la, forte como os batimentos de seu coração, não pôde evitar as lágrimas invadindo seus olhos e um nó desconfortável na garganta que a impedia de falar.
Foi quando ela percebeu que isso tudo a emocionava, e muito.
E não importa o quão feliz tenha sido em outros lugares, o quão apaixonada era por outros horizontes, sabia que emoção como essa só sentiria ali: bem pertinho da bateria de uma escola de samba.
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Estamos de volta!
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7 comments:
Nossa, vc foi na avenida?!?!
Curto samba, mas avenida acho que não foi feito pra mim não...sei lá, não faz meu estilo, mas e vc?!?!
Como foi!?
E descreveu à altura, sem dúvida. =] Já pensou em fazer jornalismo, Laurinha? =] (desculpe a minha tão falha memória, caso já tenha me falado disso.. ^___^'''')
Em qual escola você desfilou? =D
Que bacana...bela descrição.
Eí, desculpa me intrometer assim no blog, rs...mas o achei muito bacana mesmo.
Add, tudo Bem?!
Olá mocinha dos batuques!!
Te indiquei um selo maneiro!!
Beijos
Esse texto me pegou desarmado: eu adoro o som da percussão tocando.
Vendo pela distância da TV que sempre tira um pouco da emoção das coisas, já da pra ver a comoção do pessoal da bateria. Gente que ensaia o ano todo, que vem de não sei onde, não sei como pra ser feliz tocando seus tambores na avenida.
Até mais moça. Textos cada vez melhores os seus.
PS:Você quer me deixar corado com os comentários no meu blog?
Lindo! Imagino a emoção!
Eu me chamaria Gabriela e dançaria feita uma menina de cinco anos de idade.
Ah... a emoção da bateria...
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